segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Conheça os sinais, causas e tratamentos da disfunção erétil



Você conhece os sinais e fatores determinantes da disfunção erétil? Na entrevista abaixo, a Dra. Bianca Macedo, do Núcleo de Urologia da Bahia – NBU, explica o que faz com que um homem passe pela temida “broxada” e como ele pode resolver o problema. Confira!

Quais são os sinais da disfunção erétil?
Há uma definição da disfunção erétil que é a incapacidade de iniciar e manter uma ereção em pelo menos 50% das tentativas durante a relação sexual. Ou seja, se metade das vezes que o homem tentar, não conseguir, isso é disfunção erétil. Às vezes ele tem a ereção, mas perde rápido, em outras situações ele não consegue sequer iniciar.


Existe uma idade específica em que esse problema se torna comum?
Não, pode acontecer em qualquer idade. Às vezes um paciente jovem com ansiedade pode sofrer com o problema, diferente de um homem com mais de 50 anos, tabagista, que usa medicamentos para controlar algumas doenças. As causas variam muito.

Quais são as causas então?
As principais são distúrbios psicológicos, doenças hormonais, neurológicas, doenças vasculares, consumo excessivo de medicamentos, alcoolismo e tabagismo.

Uma vez detectado o problema, qual o primeiro passo para resolver?
Procurar o urologista.

Como é o tratamento?
Vai depender da causa. Se for jovem, tem de se afastar as causas psicológicas que podem ser ansiedade, depressão, transtorno bipolar etc. Se for idoso, vamos investigar doenças e hábitos de vida como tabagismo, alcoolismo, excesso de medicamentos, hipertensão, diabetes, mal de Parkinson, Alzheimer, queda da testosterona e outros.

Demora muito para tratar a disfunção erétil?
Dá para mensurar, mas depende da causa. Alguém com ansiedade a gente manda para o psiquiatra, daí, o tratamento costuma ser mais demorado. Se é um paciente diabético, com hipertensão ou doenças mal controladas, tem de cuidar desses problemas primeiro. Na maioria das vezes é um tratamento longo. É algo que não se resolve do dia para a noite. E normalmente os homens só buscam o tratamento quando a situação está muito ruim. Porque até eles aceitarem que têm a disfunção e compreender que precisam de um médico demora, infelizmente.

Qual conselho você daria à parceira desse homem, que também sofre com a disfunção erétil do marido?

Incentivá-lo a diagnosticar a causa. Quando se descobre a gente foca o tratamento e costuma ter resultados positivos. Nós recorremos a medicamentos, psicoterapia, sexólogo... O casamento não acaba, porque nós (urologistas) vamos ajudar.

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Dra. Bianca Macedo |CRM 16.416
Urologista integrante do Núcleo Baiano de Urologia

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